Formato 16×23 202 Páginas Brochura ISBN 978-85-53066-37-7 Ano 2024
Direito, uma paixão – a vida, venturas e desventuras de um advogado pelos tribunais e bastidores de sua apaixonante profissão
Percebi que meu relato pode muito bem interessar tanto aos jovens estudantes de Direito ou propensos a cursá-lo quanto, particularmente, àqueles que veem a advocacia como provável carreira ou em cuja prática já tenham se lançado. (…) Desejo, no entanto, deixar claro que este não é um livro jurídico tradicional – com citações doutrinárias ou jurisprudenciais. Ele é, nesse sentido, uma autobiografia. Como atesta seu próprio título, trata-se de uma história real de um advogado que teve de valer-se de uma bolsa de estudos para cursar a universidade, e que deu certo na carreira por ter sempre ido em busca das oportunidades, e não ficar esperando por elas, e por também ter sabido perceber e aproveitar todas as que foram surgindo pelo caminho, quase nunca de modo fácil. (…) Encarar as próprias desventuras enfrentadas como um fator impeditivo para a obtenção do sucesso, é um equívoco comum. As adversidades, quanto mais avassaladoras (e eu vivi isso com a perda de um filho), apenas servem para nos fortalecer para os embates da vida. (…) Para encerrar esses conselhos, permito-me dizer que o fundamental é manter sempre aceso o pensamento de que, num universo de proporções infinitas, com mundos, planetas e estrelas desmedidamente maiores que o nosso, somos apenas uma espécie de micróbio errante, uma coisa tão minúscula que não podemos nos julgar importantes diante da vastidão misteriosa que nos circunda. Tampouco devemos cultivar qualquer obsessão com a mais temida das adversidades humanas, personificada pela própria morte. Devemos, isso sim, aceitá-la com a devida resignação, sem comprar brigas com o destino e, principalmente, com a natureza do mundo e da vida, pois sabemos que, nestas duas esferas, tudo é efêmero e passageiro. Incontáveis seres humanos partem desta vida todos os dias, enquanto outros nascem, criaturas igualmente humanas que vêm substituir esses que se vão. Viver é aceitar naturalmente a nossa impermanência neste mundo.
Com título inspirado em uma obra do artista Paulo Nazareth, Lima, em sua introdução, apresenta os múltiplos significados que “negros na piscina” produz, sentidos estes que, carregados de ironia, expõem as contradições e tensões que estão por trás de uma aparente representação festiva.