Formato: 16×23328   328 páginas   Brochura   ISBN: 978-85-53066-20-9  Ano 2019

A que(m) serve o antitruste

“Qual(is) a(s) finalidade(s) do Direito Concorrencial? Talvez inesperadamente, para alguns, esse debate reacendeu-se nos últimos anos.
Nos Estados Unidos, o consenso tecnocrático em torno da eficiência (ou “bem-estar do consumidor”), tal como do minimalismo quanto a práticas distintas do
cartel, hegemônico desde a ascensão da Escola de Chicago, encontra-se sob acirrada crítica à luz de uma “crise de concentração”. A divergência – exemplificada,
internamente aos EUA, pelo movimento neo-brandeisiano e, externamente, pelo direito concorrencial europeu – tem-se propugnado a finalidade de proteção
à rivalidade (“processo competitivo”, ou “estrutura da concorrência efetiva”), atuando-se mesmo na ausência de efeitos imediatos ao bem-estar do consumidor.
Defende-se uma política que aborde o poder econômico de modo mais amplo, com seus impactos na inovação, desigualdade, higidez democrática, acesso aos
mercados e participação dos trabalhadores na renda, dentre outros.
A situação desafia países em desenvolvimento, como o Brasil, cujas peculiaridades têm fundamentado demandas por maior preocupação com rivalidade
e, de modo geral, uma conexão entre o antitruste e uma estratégia de desenvolvimento inclusivo, com maior atenção à mobilidade e abertura dos mercados (e, consequentemente, a práticas exclusionárias).
A presente obra parte da premissa de que a solução de tal divergência nunca será puramente “técnica” (ou “tecnocrática”). Busca-se, então, resgatar o sentido ideológico subjacente a cada uma das alternativas de padrão jurídico-econômico de análise concorrencial, confrontando-o com as escolhas consagradas constitucionalmente. Analisa-se, então, a contribuição de uma política concorrencial orientada à proteção à rivalidade (e com foco renovado em práticas exclusionárias).
Para apreciar-se a repercussão prática das ideias analisadas, comparam-se eficiência e rivalidade sob o ponto de vista da administrabilidade na análise de práticas exclusionárias, realçando-se as diferenças no tratamento da prática da compressão de margens entre EUA, União Europeia e Brasil.”

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Autores:

Bruno Braz de Castro
Bruno Braz de Castro

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Sobre este livro

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Com título inspirado em uma obra do artista Paulo Nazareth, Lima, em sua introdução, apresenta os múltiplos significados que “negros na piscina” produz, sentidos estes que, carregados de ironia, expõem as contradições e tensões que estão por trás de uma aparente representação festiva.